A história do touro não suportar a cor vermelha é um grande mito que já sobrevive a centenas de anos. Na verdade, os touros não ficam irritados com o capote ou a moleta do toureiro, inclusive, o capote ou a moleta poderia ser qualquer cor: verde, azul, preta, branca, já que os touros não poderiam se irritar com a cor de vermelha, e com nenhuma outra, pois assim como muitos outros animais, eles não enxergam cores.
O que deixa o touro nervoso é aquele movimento que o toureiro faz com o capote e não a cor do capote, o movimento soa como “provocação”, além disso, os animais usados em touradas são de uma raça muito agressiva e foram criados para serem assim. O ataque do touro, bem como a agressividade que ele usa depende da habilidade do toureiro em movimentar o capote.
Antigamente, o vermelho era importante para “esconder” o sangue por um eventual ferimento durante a tourada. Hoje em dia, a cor vermelha é significativa por causa da tradição e pelo apelo teatral por ser uma cor viva e poderosa e acrescenta ao drama da tourada.
E assim o mito esta desvendado!
domingo, 20 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Dicionário Taurino
A
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Abanto -Toiro
cobarde.
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Abrigo -
Lugar junto às tábuas onde o toiro
poderá refugiar-se por mansidão ou por estar ferido de morte.
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Acarneirado -Toiro que apresenta uma testa convexa semelhante à de um carneiro.
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B
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Baichel - Toiro
com os cornos inclinados para baixo.
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Bandarilha - Pau
ornamentado com papéis de cor, com cerca de 70 cm, que termina com arpão de
uma só farpa com 4 cm de comprimento, que se espeta no morrilho do toiro para
o avivar.
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Bandarilhar - Cravar bandarilhas no toiro; as principais sortes
são a de frente, a de poder a poder (ou a “topa carnero”), a quarteio, à meia
volta ou a sesgo.
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C
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Cabrestos -
Bovinos castrados e domesticados, que acompanham o gado bravo. Ajudam
os campinos no maneio de campo na condução dos toiros ou na sua recolha na
praça. Em Portugal, os cabrestos são em geral de raça mertolenga.
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Cabresto da Guia - O que se adianta aos
outros. Comanda os outros sendo cuidada a sua preparação, para obedecer às
vozes dos campinos.
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Calçado - Toiro que tem membros com extremidades brancas.
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domingo, 28 de junho de 2015
Agenda Taurina de Julho de 2015
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domingo, 24 de maio de 2015
Tourada Açoriana.
Tourada à corda é um divertimento tauromáquico tradicional nos Açores, com particular expressão na ilha Terceira, acreditando-se ser a mais antiga tradição de folguedo popular do arquipélago.
A modalidade tauromáquica é específica dos Açores e caracteriza-se pela corrida de 4 touros adultos da raça brava da ilha Terceira ao longo de um arraial montado numa rua ou estrada, num percurso máximo que regra geral é de 500 m.
O animal é controlado por uma corda atada ao seu pescoço (daí a designação do tipo de tourada) e segura por 6 homens (os pastores) que conduzem a lide e impedem a sua saída para além do troço de via estipulado. A lide é conduzida por membros do público, em geral rapazes, embora seja admissível a presença de capinhas contratados. Após a lide, os animais são devolvidos às pastagens sendo repetidamente utilizados, embora com um período de descanso mínimo de 8.
A modalidade tauromáquica é específica dos Açores e caracteriza-se pela corrida de 4 touros adultos da raça brava da ilha Terceira ao longo de um arraial montado numa rua ou estrada, num percurso máximo que regra geral é de 500 m.
O animal é controlado por uma corda atada ao seu pescoço (daí a designação do tipo de tourada) e segura por 6 homens (os pastores) que conduzem a lide e impedem a sua saída para além do troço de via estipulado. A lide é conduzida por membros do público, em geral rapazes, embora seja admissível a presença de capinhas contratados. Após a lide, os animais são devolvidos às pastagens sendo repetidamente utilizados, embora com um período de descanso mínimo de 8.
domingo, 17 de maio de 2015
RICARDO CHIBANGA
Símbolo do toureio a pé em Portugal, Ricardo Chibanga nasceu em Moçambique. O gosto pela festa brava foi o bilhete para Portugal. Já correu praças de todo o mundo mas fixou-se na Golegã onde actualmente gere duas praças de touros desmontáveis.
Começou a sonhar com a “metrópole” em 1962, quando viu as primeiras corridas em Moçambique e os “fatos de luzes” usados pelos toureiros.
Começou a sonhar com a “metrópole” em 1962, quando viu as primeiras corridas em Moçambique e os “fatos de luzes” usados pelos toureiros.
O perigo da vida na arena levou-o muitas vezes para camas de hospital, apesar de tudo o toureiro afirma que a “sopa de corno” faz parte da profissão.
Ricardo Chibanga pisou arenas de todo o Portugal, Espanha, França, México, Inglaterra, Venezuela, Canadá, EUA, Indonésia, China, Moçambique e Angola.
domingo, 10 de maio de 2015
Pinto Barreiros
Pinto Barreiros elimina quase todo o gado e compra a Ganadaria de Diego de Guerrita (origem Gamero Cívico), em seguida adiciona vacas de Félix Suarez (origem Santa Coloma) e o semental “Trinta e cinco” ao Conde de la Corte.
A mistura do Sangue de Parladé com Santa Coloma será um grande sucesso, criando um novo encaste. A Ganadaria de Pinto Barreiros é a origme de numerosas Ganadarias, principalmente em Portugal e França.
Em 6 de Julho de 1944, na Monumental de Las Ventas (Madrid), Manolete lidou o célebre "Sobrero de Pinto Barreiros",Touro negro com o número 242 de nome "Ratão", considerada unanimemente como a maior Faena de muleta deManolete e de acordo com alguns críticos a maior faena do século XX.
Em 1964, a seguir à morte de Pinto Barreiros a Ganadaria torna-se propriedade da Sociedade Agrícola da Quinta da Condessa que lhe mantém o nome.
A Ganadaria Pinto Barreiros sofreu enormente com as ocupações de terras da Reforma Agrária. Duarante 15 anos apenas dispôs de dois sementais que deram fracos resultados.
A Ganadaria sobreviveu e hoje em dia já dispõe de um efectivo suficiente (cerca de uma centena de vacas) o que permite o seu desenvolvimento futuro.
A Ganadaria foi comprada em 2004 por Joaquim Alves Lopes Andrade, que a transfere para as suas propriedades.
Divisa: Azul Celeste, Branco e Encarnado;
domingo, 3 de maio de 2015
PRAÇA de TOUROS
As praça de touros são arena fechada, geralmente circular e descoberta, onde se realizam touradas, também conhecidas antigamente por circos taurinos.
Nas ganadarias há praças de touros especiais, os tentaderos, onde se testam os novilhos e onde se realizam o treinos do forcados.
- as principais praças de touros em Portugal
- Praça de Touros de Abiul, em Abiul
- Praça de Touros de Almeirim, em Almeirim
- Praça de Toiros de Azaruja, Azaruja
- Praça de Touros do Campo Pequeno, Lisboa
- Praça de touros da Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim
- Praça de Touros Palha Blanco, Vila Franca de Xira
- Praça de touros de Santarém, Santarém
- Praça de touros da Moita, Moita
- Coliseu de Elvas, Elvas
- Praça de touros de Cascais, Cascais
- Praça de touros de Beja, Beja
- Praça de touros de Albufeira, Albufeira
- Praça de touros do Montijo, Montijo
- Praça de Touros de Alcochete Alcochete
- Praça de touros de Terrugem, Terrugem
- Praça de touros de Santa Eulália, Santa Eulália
- Praça de touros da Figueira da Foz, Figueira da Foz
- Praça de touros de Vila Viçosa, Vila Viçosa
- Praça de touros das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha
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